A Biblioteca de Raquelgaleno amorim – A Biblioteca de Raquel http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br Raquel Cozer Mon, 18 Nov 2013 13:27:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Painel das Letras: Literatura brasileña http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/03/16/painel-das-letras-literatura-brasilena/ http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/03/16/painel-das-letras-literatura-brasilena/#comments Sat, 16 Mar 2013 06:00:42 +0000 http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/?p=3755 Continue lendo →]]> A Fundação Biblioteca Nacional fez, a pedido da coluna, um balanço de todas as obras que chegaram a ser publicadas com seu programa de apoio à tradução de títulos brasileiros no exterior, desde sua criação, em 1991. Embora traduções para a Alemanha tenham se multiplicado desde 2010, quando o Brasil foi anunciado como convidado de honra da Feira de Frankfurt deste ano*, é em espanhol que mais se encontram obras brasileiras. Das 209 publicadas em 22 anos, 26 foram para a Espanha e 18 para a Argentina, totalizando 44 (há ainda cinco em catalão). A França é outro dos países que mais traduzem brasileiros, com 30. No geral, Clarice Lispector é a autora mais publicada, com 14 edições estrangeiras.

* 14 traduções para o alemão foram publicadas desde 1991, mas há outras 25 em andamento, muitas delas previstas para sair ainda neste ano.

Vanguarda infantil
A Cosac Naify é a única editora brasileira entre as cinco finalistas na categoria América Central e do Sul do recém-criado Bologna Prize for Best Children’s Publishers of the Year, voltado a casas que vêm se destacando internacionalmente como a “vanguarda da inovação” em livros infantis.

Concorre com a venezuelana Edicione Ekaré e as mexicanas Ediciones Tecolote, Fondo de Cultura Economica e Petra Ediciones. A votação vai até o dia 18 pelo site bolognachildrensbookfair.com. O vencedor será conhecido no dia 26, na Feira do Livro Infantil de Bolonha.

A edição do ano que vem da feira italiana, aliás, homenageará o Brasil.

HQ Assim como Cervantes, que deu um intervalo de dez anos entre dois volumes de “Dom Quixote” (1605 e 1615), Caco Galhardo demorou oito para lançar a segunda parte de sua adaptação (imagem acima). Sai em julho pela Peirópolis

Eleitos Sobre os 70 autores que o governo levará para representar o Brasil na Feira de Frankfurt, em outubro, a Libre, associação de editoras independentes, diz: “A lista é séria e traz bons autores, mas sentimos falta de diversidade: mais negros, índios, regionais (preferencialmente os que não migraram para SP e Rio) e de editoras independentes.”

Eleitos 2 Um dos regionais que migraram para São Paulo, aliás, o amazonense Milton Hatoum, alegou ter recusado o convite por já ter representado o país no evento do ano passado, na cerimônia em que o convidado de honra anterior, a Nova Zelândia, passou o bastão para o Brasil. Preferiu liberar a vaga.

Eleitos 3 Galeno Amorim, presidente da Biblioteca Nacional, diz que, em abril, o site do comitê que organiza a homenagem ao Brasil terá espaço para editoras indicarem autores cujas viagens a Frankfurt elas mesmas pretendam bancar. Serão avaliados para receber ou não a chancela do comitê e figurar na lista oficial.

Tradução A gaúcha Luisa Geisler, que na última Feira de Frankfurt atraiu interesse de editoras estrangeiras, fechou seu primeiro contrato lá fora.

Tradução 2 Seu romance “Quiçá” (Record), vencedor do Prêmio Sesc, teve os direitos adquiridos pela Siruela, editora que publica Clarice Lispector e António Lobo Antunes na Espanha.

Mitos “Literaturas de Origem” é o tema do Fórum das Letras de Ouro Preto, que neste ano acontecerá pela primeira vez no primeiro semestre. ?A ideia será discutir, de 29 de maio a 2 de junho, a “íntima relação entre as mitologias e a literatura”, segundo a coordenadora do evento, Guiomar de Grammont.

Novo foco Em maio, a Brinque-Book estreia o selo juvenil Escarlate. O primeiro título será “A Árvore: Entrecaminhos”, da brasileira Janaina Tokitaka, e marcará também a entrada da Brinque-Book no universo dos e-books: todos os livros da Escarlate sairão sempre nos dois formatos.

Originais A jovem editora independente Bateia, que já tem inéditos de Alejandro Zambra e Juan Pablo Villalobos no catálogo, recebe, até o final de julho, originais de contos e romances, em PDF, pelo email originaisnabateia@gmail.com. Os selecionados saem em 2014.

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Painel das Letras: O que vai... volta http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/02/23/painel-das-letras-o-que-vai-volta/ http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/02/23/painel-das-letras-o-que-vai-volta/#respond Sat, 23 Feb 2013 06:00:18 +0000 http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/?p=3692 Continue lendo →]]> Em Brasília, já é dado como certo, para março, o retorno da Diretoria de Livro, Leitura e Literatura (DLLL), que passou menos de um ano no Rio. A diretoria foi transferida para a sede da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio, devido ao empenho do presidente da instituição, Galeno Amorim, para agregar todas as políticas de livro e leitura na FBN. A medida incomodou especialistas, por ser considerada um retrocesso em relação ao esforço que vinha sendo feito para a criação do Instituto do Livro —antes de ela se concretizar, José Castilho, que coordenava o Plano Nacional do Livro e Leitura, criticou em carta de demissão “a transposição da estrutura do MinC para aquela autarquia [a FBN]”. No ministério, a percepção é a de que o processo paralisou o setor. A ministra Marta Suplicy vem consultando nomes para a FBN e para a DLLL. A dúvida agora é se Galeno fica em uma das duas —ou se sai de vez.

Desabafo de Nara

“Eu fiz uma coisa horrorosa”, disse Nara Leão (1942-1989) a João Vicente Salgueiro, Roberto Menescal e Sérgio Cabral em depoimento ao Museu da Imagem e do Som, no Rio, em 6 de julho de 1977. A íntegra da conversa, nunca antes publicada, está na edição da Coleção Encontros que a Azougue Editorial prevê para março, com entrevistas com a cantora.

A “coisa horrorosa” foi a entrevista que Nara concedera, 13 anos antes, à revista “Fatos e Fotos” –também presente na edição–, na qual dizia: “A bossa nova me dá sono”. “Não sei como me receberam depois de braços abertos, porque foi terrível, mesmo”, comenta em 1977.

Estão previstas também para breve edições com entrevistas de Gilberto Mendes, Antonio Cicero e outros.

Integral “O Cancioneiro” de Francesco Petrarca (1304-1374) ganhará tradução integral de Vilma de Katinszk na edição que a Ateliê e a Editora da Unicamp planejam para setembro, contendo 700 ilustrações de Enio Squeff (acima) feitas a partir dos poemas

A vida do bispo 1 Com a venda de anunciadas 178.962 cópias num megaevento de lançamento no último sábado, no Rio, a biografia “Nada a Perder”, de Edir Macedo, cujo ritmo de vendas andava caindo, foi para o topo da lista de mais vendidos.

A vida do bispo 2 No total, segundo a Planeta, foram 800 mil exemplares vendidos no Brasil desde agosto, mais 600 mil no exterior. Mas essa conta inclui só a venda em livrarias, diz a editora. Os livros comercializados nos templos e via porta-a-porta, que não saem com o selo da Planeta, devem aumentar bastante o total.

Entressafra Depois de 11 anos com contrato exclusivo com a Ediouro, por onde publicou dezenas de títulos, o escritor e antologista Flávio Moreira da Costa busca novos ares. Seu agente, Paul Christoph, inicia conversas. O autor gaúcho diz ter sete projetos em andamento.

Estreia O primeiro romance da poeta Bruna Beber está previsto pela Record para o ano que vem.

Paixão Em “Como os Franceses Inventaram o Amor” , a pesquisadora Marilyn Yalom, da Universidade Stanford, analisa por que o sentimento é tão associado à França. Sai pela Prumo em abril. Marilyn é mulher de Irvin D. Yalom, autor de “Quando Nietzsche Chorou”.

Solidão 1 Também em abril, a Novo Conceito lança “Na Companhia das Estrelas”, de Peter Heller. O título saiu timidamente nos EUA, mas logo alcançou as listas de best-sellers e os selos de qualidade do “Guardian” e da Amazon, que o elencaram entre os melhores de 2012.

Solidão 2 O livro conta a história de um homem que, ao sobreviver a uma doença que matou seus conhecidos, se isola num aeroporto apenas com um cachorro.

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Painel das Letras: Os sem cadastro http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/01/12/painel-das-letras-os-sem-cadastro/ http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/2013/01/12/painel-das-letras-os-sem-cadastro/#comments Sat, 12 Jan 2013 05:00:31 +0000 http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/?p=3471 Continue lendo →]]> Não à toa 74 títulos da Record inscritos no Prêmio de Literatura da Fundação Biblioteca Nacional, no fim de 2012, foram inabilitados por “insuficiência de ISBN”. Desde 2007, quando a versão brasileira do código internacional que identifica livros passou a ter 13 dígitos, em vez de dez, a editora praticamente não cadastra obras na agência nacional do International Standard Book Number. Assim como as outras cinco primeiras casas a aderir ao sistema no país, em 1978, a Record teve por anos o direito de autoatribuir seus códigos, sem ter de pagar. Com a mudança de 2007, as pioneiras perderam o privilégio. A Record continuou atribuindo seus códigos por conta —cada ISBN inclui um número da editora e outro da publicação—, sem cadastrá-los na agência.

ISBN fecha o cerco
Em anos anteriores, títulos da Record levaram o prêmio da FBN, mas isso porque a instituição, que representa o ISBN no Brasil, ainda não eliminava concorrentes por irregularidades no cadastro. A inabilitação no último prêmio foi um movimento da agência para que editoras se regularizem. Está em estudo o mesmo procedimento para aceitação de livros no depósito legal da Biblioteca Nacional —editoras são obrigadas por lei a enviar à FBN cópias de livros que publicam.

“O cadastro é bom para todos. Ele garante que livros nacionais apareçam na base de dados internacional do ISBN”, diz Andréa Coêlho, chefe da agência nacional, sem comentar o caso da Record. “Essa é uma questão antiga que trabalhamos para resolver junto com a BN”, informou a editora.

Para facilitar Embora inscrever um livro na agência do ISBN custe apenas R$ 12, algumas editoras demoram a se regularizar porque os documentos precisam ser enviados pelo correio. Prometido para 2011, o cadastro pela internet deve entrar no ar, segundo a agência, em março.

Reflexo Em 2012, a agência do ISBN atribuiu 85.360 códigos a livros, um aumento de 126% em cinco anos (foram 37.689 em 2007) e de 14% em relação a 2011 (74.996). O crescimento pode ser visto como reflexo do maior número de títulos editados no país e da chegada de obras digitais.

HQ Os álbuns de Valentina, a sensual personagem de Guido Crepax, voltarão a ser publicados no país pela L± serão sete reedições, além de “A História de O”, que sai em março impresso e como e-book.

Juntos É da Companhia das Letras a HQ “Drawn Together”, com histórias autobiográficas do casal Aline e Robert Crumb. Deve sair em 2014. As obras do cartunista vinham sendo editadas pela Conrad, em reformulação desde a saída do editor Rogério de Campos, em 2012.

Séries Aristóteles e Freud ajudam a explicar estratégias narrativas e personagens de séries como “Mad Men” e “Breaking Bad” no curso que o escritor e jornalista Felipe Pena ministra na Casa do Saber, no Rio. As aulas agora vão virar livro, previsto para este ano pela Nova Fronteira.

Criatividade Recém-saída do selo Gutenberg, da Autêntica, Gabriela Nascimento assume a direção editoral da Reflexiva, que deve estrear neste ano com “livros de várias áreas, sendo a criatividade a linha mestra”.

Economia A jornalista Miriam Leitão, vencedora do Jabuti por “Saga Brasileira”, confirmou presença na Flipoços, de 27 de abril a 5 de maio, em Poços de Caldas (MG).

Acervo A Capivara poderá captar até R$ 604 mil via Rouanet para edição com imagens do acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que faz 175 anos em 2013. O IHGB tem um dos maiores acervos do país, com itens como cartas de Napoleão a d. João 6º e uma primeira edição dos “Lusíadas”, de Camões.

Digital Anunciado no início da gestão de Galeno Amorim na Fundação Biblioteca Nacional, em 2011, o projeto de uma biblioteca para empréstimo de livros digitais não saiu do papel. Outro, envolvendo só e-books de obras em domínio público, prometia 4.500 títulos em dois anos. Por ora, foram convertidos dez.

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