Os mais votados no bolão da "Granta" e os escolhidos da Lettrétage
03/06/12 22:06Ilustração de Yoko Tanji, que tem várias outras fofas assim neste tumblr
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Ok, desta vez extrapolei o tempo sem atualizar. Desculpem, sempre vai sobrar para o blog em tempos de vício em Song Pop, digo, de muito trabalho.
Enfim. Comentei no Painel das Letras de ontem (assinantes) que os selecionados para a “Granta” de melhores jovens autores brasileiros já foram avisados de que estão na lista. O anúncio oficial será na Flip, mas eles precisavam saber com semanas de antecedência para conversar com os editores sobre os textos e resolver questões burocráticas.
A Objetiva não fala a respeito, a “Granta” não fala a respeito, os autores menos ainda, porque nenhum deles quer correr o risco de ser eliminado. Apurei por meias palavras três bons nomes que estão lá e um bom nome que não está, mas não cito pra não prejudicar.
(Fui avisada de que um valentinho virtual questionou no Twitter a falta dos nomes oficiais aqui, então vou desenhar: publicar nomes agora pode resultar na desclassificação dos selecionados. Se continuar difícil de entender, a gente soletra.)
O vencedor do bolão lançado aqui no mês passado, portanto, só saberemos na Flip, quando pudermos bater com a lista oficial. O prêmio vai ser só a minha “Granta”, mesmo, desculpem =P. E, ok, posso pagar uma cerveja, se o vencedor estiver em Paraty.
Por ora, o que dá para fazer é listar os autores mais lembrados aqui no blog ou por e-mail. O que não quer dizer que sejam os preferidos, já que muitos votaram naqueles que acham que vão ganhar, e não naqueles que gostariam que ganhassem.
Como definiu um votante, pode-se entender como uma lista que “trafega entre o merecimento e o reconhecimento”. Nenhum dos votados apareceu em todas as listas, e boa parte delas também não chegava a ter 20 nomes. A eles, então:
- Andrea del Fuego (20 votos)
- Carola Saavedra (19)
- Joao Paulo Cuenca (19)
- Daniel Galera (18)
- Michel Laub (18)
- Tatiana Salem Levy (16)
- Antônio Xerxenesky (16)
- Carol Bensimon (15)
- Ricardo Lísias (15)
- Antônio Prata (14)
- André de Leones (14)
- Santiago Nazarian (14)
- Ana Paula Maia (12)
- Veronica Stigger (11*)
- Daniel Pellizzari (9)
- Fabrício Carpinejar (8)
- Marcelo Moutinho (8)
- Cecilia Giannetti (7)
- Vanessa Barbara (7)
- Carlos de Brito e Mello (7)
* Ela avisou que não enviou texto para a “Granta”. Não sei se todos os outros mandaram, só listei os mais votados.
Outros lembrados pelos leitores: Carlos Henrique Schroeder (6 votos); Simone Campos (5), Tony Monti, Chico Mattoso e Ferrez (4); Manoela Sawitzki, Leandro Sarmartz, Julian Fuks e Emilio Fraia (3); Luisa Gesler, Angelica de Freitas, Brisa Paim, Clara Averbuck, Ana Cristina Melo, Letícia Wierzchowski, Socorro Acioli, MarceloBackes, Altair Martins, Fabricio Corsaletti, Reni Adriano e Leonardo Brasiliense (2); Claudia Nina, Claudia Lage, Leonardo Vila-Forte, Mariel Reis, Rodrigo Schwarcz, Ana Ferreira, Paloma Vidal, Bruna Beber, Alessandro Garcia, Eduardo Sterzi, Pedro Drummond, André Vianco, Thalita Rebouças, Eduardo Spohr, Luiz Eduardo Matta, Sergio Pereira Couto, Estevao Ribeiro, Raphael Draccon, Ana Cristina Rodrigues, Julio Rocha, Carolina Munhoz, Delfin, Janda Montenegro, Eric Novello, Cristiane Lisboa, Tatiana Maciel, Daniela Langer, Anderson Fonseca, Rafael Bán Jacobsen, Reginaldo Pujol Filho, Diana de Hollanda, Leandro Jardim, Rafael Sperling, Ramon Mello, Alexandre Soares Silva, Luis Eduardo Matta, Mayra Dias Gomes, Pedro Sussekind, Adriana Lunardi, Adriana Lisboa, Bruno Bandido, Tercia Montenegro, Whisner Fraga, Indigo, Paulo Scott e Sonia Sant’Anna (1).
Por motivos de eu preciso terminar este post hoje, não chequei as grafias de todos os nomes, por favor corrijam se encontrarem erros. Também incluí votos em gente que não poderia estar na lista, como Paulo Scott, Adriana Lisboa e Adriana Lunardi, que têm mais de 40, e Fabrício Corsaletti, que não mandou texto para a “Granta”.
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A nota no Painel das Letras de ontem citava também outra lista que circulou nesta semana: a dos autores selecionados para antologia de literatura contemporânea brasileira a ser publicada pela editora da fundação alemã Lettrétage em 2013, ano em que o Brasil será homenageado na Feira de Frankfurt.
A fundação busca promover a literatura alemã no exterior, mas também faz o caminho inverso –em 2010, por exemplo, quando a Argentina foi o país homenageado na Feira de Frankfurt, publicou uma coletânea de escritores argentinos, uruguaios e paraguaios.
Falei com a Marlen Eckl, a organizadora da antologia de brasileiros, na semana passada. Ela é brasilianista, historiadora e tradutora, com tese de mestrado envolvendo Moacyr Scliar, e passou a infância em São Paulo e Porto Alegre. Fala português melhor do que eu me aventurando em outros idiomas (não tem uma vez que eu vá escrever “idioma” que não digite “idiota”. Da série atos falhos, taí um que ainda não tive impresso no jornal).
Marlen contou que quase todo ano vem ao Brasil e que, nessas visitas, busca se inteirar do que está acontecendo de interessante na literatura. Disse que fez a seleção sozinha, considerando autores “jovens e conhecidos no Brasil, mas cuja obra ainda não foi publicada na Alemanha”. Ou seja, Carola Saavedra e João Paulo Cuenca, por exemplo, no alto da lista acima, nem poderiam estar nesta, porque já foram traduzidos lá.
Ela me disse que seriam 25 nomes, mas a lista tem 27, o que dá ideia da informalidade da seleção. Marlen escolheu autores que considera interessantes, como, afinal, fez o júri da “Granta”. Como resumiu Cristovão Tezza em texto que citei no post do bolão: “Um concurso literário é apenas índice de valor de um momento, de acordo com as cabeças idiossincráticas dos jurados, e não uma decisão transcendente decretada pelas musas”.
Aos nomes, enfim, com os devidos parabéns:
- Állex Leilla
- Ana Paula Maia
- André de Leones
- Antonia Pellegrino
- Antonio Prata
- Antônio Xerxenesky
- Carlos de Brito e Mello
- Carlos Henrique Schroeder
- Carol Bensimon
- Cecilia Giannetti
- Chico Mattoso
- Flavio Izhaki
- Helder Caldeira
- Julián Fuks
- Luis Henrique Pellanda
- Marcelo Benini
- Marcio Renato dos Santos
- Mariel Reis
- Olavo Amaral
- Paloma Vidal
- Rafael Bán Jacobsen
- R.D. Oliveira Lima Taufick
- Ricardo Lísias
- Tércia Montenegro
- Tom Correia
- Walther Moreira Santos
- Whisner Fraga
Se tem Ana Paula Maia, então tá valendo.
A lista da Lettrétage está muito interessante. Senti falta de alguns nomes que certamente não foram traduzidos na Alemanha. Surpreendi-me também por não conhecer nove nomes entre os citados. É bom para ficarmos antenados com nomes “estrangeiros” dentro do solo brasileiro da literatura contemporânea.
Nada pessoal, mas serei a única a achar que a Ana Paula Maia escreve MUITO mal?
Não costumo ser deselegante, não havia visto que tinha um comentário da moça aqui acima…
Raquel, mimha cara, conselho de pai para filha. Não esquenta com blogs. Contrata um (a) ghost writer.
Cesar, pior é descobrir que há quem avalie o trabalho inteiro pelo blog, que é justo a parte que mais se aproxima de uma válvula de escape… Vou parar de editar a Ilustríssima e de apurar para a coluna e me dedicar mais ao blog =P
Parar de editar a Ilustríssima? Não achas que estás tomando uma decisão meio de inopino, de afogadilho? Não seria melhor pensar com mais calma, com mais tempo para amadurar o que será mellhor para ti no futuro? Pense com a cuca fresca antes de tomares uma decisão precipitada e depois te arrependerres. Sucesso é que te desejo. Beijo.
Haha, vc tinha entendido que era brincadeira, né?
entre os tenistas há uma regra não escrita: “nunca deixe o trabalho atrapalhar o seu tênis”. vc poderia adaptar: “não deixe jamais o trabalho atrapalhar seu blog”.
Obrigado pela menção, seja lá quem foi.
A lista sem dúvida se parece com uma lista de “melhores autores jovens brasileiros”. A grande maioria conseguiu construir em torno de si uma percepção verossímil de “autor jovem de qualidade”. Mas como a verossimilhança e a realidade nem sempre se sobrepõe simetricamente, vai ter um monte de gente reclamando com e sem razão. Isso sem falar em sentimentos menos confessáveis…
Bom argumento, Danilo. Eu arriscaria dizer que a lista final será pelo menos 40% diferente dessa aí, pelos motivos mais variados, mas sua leitura é bem simbólica
Nessas listas há nomes e NOMES. Muita gente que deveria estar e não está. Outro que nem deveriam passar perto. Há muita gente boa q ficou de fora. Só pra lembrar: Amilcar Bettega Barbosa, Tercia Montenegro, Luis Ruffato, Joca Terron, Marcelino Freire, Ronaldo Cagiano, Ronaldo Bressane, Fernando Bonassi, Nelson de Oliveira, Marcelo Mirisola, Luci Collin, Marçal Aquino, Miguel Sanches etc. A chiadeira vai ser grande pq houve injustiças.
Esses daí têm mais de 40, Celina, não poderiam concorrer. É claro que é só por isso que não tiveram votos
Desculpe, Raquel, não tinha atinado para a regra do limite de idade. isso já elimina muita gente boa. Afinal, critérios são critérios, subjetivos ou não. Celina
Foi divertido participar do bolão. E fiquei feliz com meus 2 votos. 😉
A lista da Lettrétage está muito interessante. Senti falta de alguns nomes que certamente não foram traduzidos na Alemanha. Surpreendi-me também por não conhecer nove nomes entre os citados. É bom para ficarmos antenados com nomes “estrangeiros” dentro do solo brasileiro da literatura contemporânea. Vou procurar sobre eles. Beijocas
Caríssima Raquel,
Fico muito lisonjeado com a menção ao meu nome como tendo sido lembrado para a “Granta” de melhores jovens autores brasileiros. Sem dúvida, é um concurso importante, mas eu optei por não me inscrever. Fico feliz com o resultado e aproveito para dar os parabéns aos vencedores.
Grande abraço,
Luis Eduardo Matta
http://www.lematta.com
Parabéns, e pena que não mandou texto 😉
O mundo literário e as listas.
Obrigada pelos meus 12 votos.
😉
😉
Algo que me deixou curioso: só uma pessoa lembrou do Paulo Scott! Só uma lembrou do Pedro Süssekind! Só uma lembrou da Adriana Lisboa! Como assim, Bial? 😛
Mas eles tão fora da idade, né? Até fui checar (eu só tinha dúvida quanto à Lunardi). O Sussekind, na verdade, não sei. Ele ainda tá nos 30, né? Achei estranho ter um voto só
O Pedro nasceu em 1973, logo, ele seria “elegível”. Mas de fato, o Paulo é mais velho e a Adriana perde por apenas dois aninhos. Pena.
sobre o pedro, foi meu o voto. quanto à lisboa, acho que a raquel comentou, nos comentários, que pela idade ela não entraria. talvez por isso tenha tido somente um voto.
qual será a próxima lista e bolão?
quanto ao café, só com açúcar branco, nesse instante.
Pode dar um tempo de listas? Esta foi sugestão da Socorro Acioli, uma das concorrentes. Mas ja tenho o proximo post na cabeça, o que significa que o proximo post não vai demorar 15 dias
Tu tá engraçadinha hoje, hein? Hahaha
Nota 5 pra essa lista. 🙂
Desculpe =( rs. E de qual das listas vc fala?
Nada contra, mas… André Vianco? Eduardo Spohr? Thalita Rebouças? Luis Eduardo Matta? Raphael Draccon? Eu não tenho preconceito com a literatura de fantasia/thriller, mas nunca me pareceu que qualquer um deles se dispusesse a fazer uma literatura mais “aceitável” aos padrões da Granta. Seria como escolher Stephen King, Dean Koontz, Stephenie Meyer (eca!) e Meg Cabot para a edição norte-americana.
Esses todos tiveram um voto, só, da mesma pessoa. Acho que foi provocativo, mesmo. Respeito o trabalho deles e a capacidade que eles têm de vender livros num país como o Brasil, mas acho que nem faria parte das ambições deles entrar numa lista assim
Também achei que só poderiam vir da mesma pessoa – principalmente porque os quatro autores masculinos a que me refiro tem uma relação de amizade estilo Franzen-Chabon. Mas como você mesmo disse, acho que a Granta não está entre suas ambições.
Adorei a referência Frazen-Chabon, Bruce. Já viu eles nos Simpsons? http://vimeo.com/26702855 Há uma outra cena muito boa com eles brigando, fisicamente mesmo. ^^
Eu lembro desse episódio, rs. O Chabon elogiando o livro do Franzen e o Franzen por sua vez elogiando a si mesmo – e complementando que o elogio do Chabon ficou bem na contra-capa. [:D] A briga entre os dois com direito a quadro do Snoopy com uma máquina de escrever e uma das melhores ofensas do mundo literário (“você escreve que nem a Anne Rice!”) é hilária.
Outro episódio bom é aquele em que a Marge escreve um livro que mistura “A Letra Escarlate” e “Moby Dick” e o editor dela consegue fazer o Tom Clancy (“se você está caçando algo para ler de bom neste mês de outubro, o livro de Marge Simpson é um perigo real e imediato ao seu tempo livre” – ou algo assim) e o Thomas Pynchon (“aqui vai meu elogio: ‘Thomas Pynchon ama tanto esse livro quanto ama câmeras!'”) a escreverem elogios para o livro. [:D]
Nossa, e ainda tem outro episódio em que uma feira literária é realizada em Springfield e o Lenny pede que a Maya Angelou descreva um helicóptero militar, sendo que ele dispensou a ajuda do Tom Clancy. [:D] Ainda tem o Stephen King argumentando que vai parar de escrever terror pra escrever a biografia de Benjamin Franklin, o homem que ao fazer a experiência com a chave na pipa descobriu que ela abria as portas do inferno! [:D]
Haha, essa do Pynchon é clássica, mas confesso que não conhecia a do Chabon-Franzen <3
Acho que ele fala “você bate que nem a Anne Rice”, o que é ainda mais hilário. =P
Tenho que achar esses outros episódios…
É isso mesmo, Arthur. Se bem que escrever que nem a Anne Rice deve ser uma ofensa bem grave, também. 😀
O do Chabon-Franzen-Vidal-Wolfe é o “Moe’N’a Lisa”, na 18ª temporada, episódio 6.
O do Clancy-Pynchon é o “Diatribes of a Mad Housewife”, na 15ª temporada, episódio 10.
E o do Clancy-Angelou-King-Amy Tan-Updike é o “Insane Clown Poppy”, na 12ª temporada, episódio 3. 😀
Anotado!
nem sempre o futebol bonito ganha, bola pro mato em pontos corridos não adianta, raça não é quebrar a canela do adversário e um drible às vezes vale o ingresso.
mas já que não terá café no prêmio, vou à cozinha e já volto.
Haha! Aliás, suas listas mudando a cada comentário me complicaram a vida =P
Chiei um pouco com essa lista divulgada (não a do bolão, a outra). Uns nomes no meio que me fazem ter sérios problemas com os parâmetros da lista.
Não conheço o trabalho de todo mundo, Arthur, mas do que conheço me parece uma seleção interessante. Tem que levar em conta que essa lista inclui só gente que ainda não foi traduzida na Alemanha. A Saavedra tenho quase certeza de que foi (tipo 90% de certeza, rs, ela morou em Berlim e tudo); o Galera e o Laub, se ainda não foram traduzidos para lá, devem estar em vias de.
Huahahaha. Eu tinha pensado em acusar essas “faltas” antes de me tocar que esses autores provavelmente já foram traduzidos mesmo. Carola já foi, sim (quando ela veio a Curitiba, disse que o “Paisagem com dromedário” já deu as caras por lá e que ela tá sendo traduzida na ordem inversa de publicação). Galera, Laub e Carvalho (sim, eu acho ele jovem, hahahah) devem já ter sido vertidos para o alemão também (ou estar em vias de, como bem você colocou).
Fico muito feliz por nomes com os quais já tive contato, como o Antonio Prata (li uma coisinha e todo mundo fala bem), o Antônio Xerxenesky (<3), a Carol Bensimon (<3), o Luis Henrique Pellanda (<3), o Rafael Bán Jacobsen (<3) e o Ricardo Lísias (cujo "Livro dos mandarins" perde muito da genialidade no decorrer da leitura, mas que ainda considero ter valido a pena). Muitos nomes desconhecidos para mim, alguns nomes que eu gostei de ver na lista mesmo sem ter lido nada.
O meu comentário se dirige especificamente a três nomes incluídos, que não cito por ser deselegante, como diria a Sandra Annenberg. Um cara cujos textos considero ruins, uma autora que perdi o pique de ler logo no começo do livro e uma outra cujo livro terminei e tive que pensar em voz alta: "Virou festa? Agora QUALQUER UM publica?".
Enfim: a presença dos três não desmerece os outros, eu sei.
Haha, ok, sei como vc se sente. Acho que toda lista dará essa impressão. E nós, que não somos escritores, ainda estaremos perto o suficiente para lidar com todas as teorias da conspiração (mas temos o direito de opinar, por supuesto, até o valentinho virtual que acha que será um bom jornalista tem esse direito)
Huahahaha, adorei o “valentinho virtual que acha que será um bom jornalista”. ^^
É, devo admitir que, pelo menos, os três nomes que me fizeram fazer um muxoxo são nomes, digamos, democráticos, de quem quer mostrar um panorama amplo da literatura brasileira contemporânea. A isso tem que se dar o braço a torcer. =/
Sabe que estou aguardado a DM com os nomes, né? =P
Huahahahaha. Tá ok, vou mandar agora pelo facebook. =P
se os 7 primeiros da lista não entrarem, algo de muito errado nesta terra de meu deus! Mas seleção é que nem eu na cozinha, sempre sobra algum ingrediente que eu esqueci de colocar (exceto na hora de armar pizza, aí é variedade no estilo pynchon!)
Haha!