Saem, enfim, os editais das bolsas BN/Funarte de criação e circulação literária
19/06/12 15:33Saíram hoje no “Diário Oficial da União” os editais referentes às Bolsas de Criação e Circulação Literária, que no ano passado, no centro de uma interminável discussão entre Biblioteca Nacional e Funarte, não foram publicados –e que agora agregam as siglas das duas instituições no nome. O prazo para inscrições é de 45 dias a partir de hoje (até 2/8).
Para as Bolsas BN/Funarte de Criação Literária foram destinados R$ 450 mil. São 30 bolsas, no valor de R$ 15 mil cada uma, a princípio cinco para o Norte, sete para o Nordeste, cinco para o Sul, oito para o Sudeste e cinco para o Centro-Oeste. Podem concorrer brasileiros maiores de 18 anos natos ou naturalizados e estrangeiros no país há mais de três anos.
As bolsas são para iniciantes, considerados aí escritores com até dois títulos de autoria principal publicados com ISBN (ou seja, nome em antologia não elimina ninguém), interessados na produção inédita de poesia, romance, contos, crônicas e novelas. Os critérios são criatividade, contribuição artística e o mais comum para escritores (mentira): organização. A partir da divulgação do resultado, no segundo semestre, os selecionados terão um ano para entregar o livro, com possibilidade de prorrogação por mais um ano.
Já as Bolsas BN/Funarte de Circulação Literária, a serem usadas para a criação de oficinas, cursos, palestras e afins, ficaram com R$ 800 mil. São 20 bolsas, quatro por região, cada uma no valor de R$ 40 mil. As inscrições também ficam abertas pelos próximos 45 dias. Os critérios para habilitação são relevância cultural, impacto social e originalidade.
Aqui, o link para os editais.
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Trago o assunto para cá porque foi abordado algumas vezes no Painel das Letras desde que assumi a coluna, em fevereiro. A discussão citada no primeiro parágrafo teve a ver com a recente transferência das políticas de livro, leitura e literatura do país para a Fundação Biblioteca Nacional. Oferecidas anualmente de 2007 a 2010 pela Funarte e apontadas em pesquisa do MinC como os mais importantes programas federais de fomento à criação literária, as bolsas não tiveram edital no ano passado porque não se chegava a um consenso.
Em fevereiro, o presidente da Funarte, Antonio Grassi, disse a dúvida era sobre que instituição cuidaria dos editais: a Funarte, que ainda cuida de outros editais de bolsas na área cultural, ou a FBN, por agregar as políticas de livro, leitura e literatura. Optou-se por um político meio-termo, embora, pelos editais, a Biblioteca Nacional pareça ficar com as rédeas da coisa toda.
O valor total, de cerca de R$ 1,5 milhão incluindo despesas administrativas, é bem menor que o de 2010, quando R$ 4 milhões foram destinados aos editais. Só as bolsas de criação, por exemplo, que eram 60, com R$ 30 mil para cada uma, caíram pela metade.
Soube de reclamações quando surgiram os primeiros comentários sobre redução nos valores (no Facebook, Ademir Assunção, membro do colegiado setorial da área de 2010 a 2011 e vencedor de uma bolsa de criação da Funarte em 2010, escreveu a respeito), mas não duvido que ela seja vista com bons olhos inclusive por gente da área, porque essa é uma questão que não alcança consenso. Há quem ache um absurdo o governo pagar pela “inspiração” de escritores, há quem ache um absurdo o governo não estimular a criação literária.
A entrada da FBN na história obviamente causou descontentamentos entre quem lidava com o modelo anterior, mas, muito antes disso, já existiam questionamentos quanto à forma como as bolsas eram distribuídas pela Funarte. Sobre a participação da FBN não posso opinar antes de saber como ela se sairá, mas acho o formato de bolsas para criação literária, e especialmente o de formulação de eventos, importante, se bem realizado. Instituições públicas e privadas de países como França e EUA oferecem bolsas do gênero, inclusive para estrangeiros.
Bom, já encontrei uma notícia fresquinha. As inscrições foram prorrogadas, ohdeus! E eu que escrevi esse projeto na fúria de um tempo que tava se esgotando, hahaha. Aqui tá a notícia: http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=2230&nu_pagina=1
Que bom que foi prorrogado, pois só consegui postar no dia 02, e estava com medo que fosse desconsiderado!
Pessoal, acabei entrando no último banco desse trem, e somente hoje, dia 02 de agosto, prazo final pra inscrição, é que enviei meu projeto para a Funarte. A questão é a seguinte: enviei um e-mail pra eles, perguntando sobre o prazo final de envio, e vejam o que eles me responderam: “O prazo para recebimento na Fundação Biblioteca Nacional é 02 de agosto de 2012. Portanto, projetos que chegarem depois desse prazo não serão considerados.” Fiquei com um medinho no estômago! Geralmente, os editais levam em conta a data de postagem do documento, certo? E de acordo com o edital, as inscrições poderiam ser realizadas em até 45 dias a constar da data de abertura do edital, ou seja, dia 02 de agosto. Subentende-se que o que vale é a data de postagem nos correios, certo? Achei estranho esse e-mail deles, e não me responderam mais nada depois disso. Aaaaah, to na neura!
Abraços…
Eu também postei no dia 02, e vi no site dos Correios que foi recebido no dia 03. Ainda bem que as inscrições foram prorrogadas!
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Bom dia! Poderia por favor me ajudar a entender o item “d) 2 (duas) vias encadernadas separadamente contendo texto de autoria do proponente,
entre 15 e 20 páginas”. Seria uma amostra do que pretendo escrever no livro?? Obrigada!
Denise,
Estava com essa mesma dúvida e mandei um e-mail para que me esclarecessem. Veja o que responderam (muito tempo depois):
O texto de autoria do proponente pode ser preenchido com um texto, vários
textos ou partes de textos, de qualquer gênero, de autoria do proponente,
de acordo com o interesse do mesmo, desde que respeitando o limite de
páginas posto no edital. Podem ser textos publicados ou não.
Não devem conter trechos da obra para a qual o proponente está pedindo a
bolsa, pois esta obra tem que ser inédita.
Este texto será usado pela Comissão de Seleção para avaliar a qualidade
literária do texto do proponente.
Colocamo-nos à disposição para esclarecimentos de demais dúvidas que
surgirem.
Boa sorte.
Pelo que fiquei sabendo, não.
Pode ser um texto de sua autoria que não tenha nada a ver com o do projeto em si.
Obrigada pelas respostas. Sucesso para nós!
Suerte! Vou querer ser a madrinha dos premiados (haha, mentira) =)
Será um prazer, hahaha
Olá, pessoal! Pelas mensagens que andei lendo parece que estamos todos no mesmo barco, meio perdidos com este edital resumidíssimo, especialmente para marinheiros de primeira viagem. Queria apontar uma coisa tão importante quanto o projeto: a documentação a ser apresentada para os classificados. Para me adiantar, me enchi de esperança e organização e fui atrás dos benditos docs. Para a minha surpresa (ainda?), a certidão a ser emitida pela Receita Federal, Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais, não pode ser emitida, já que o site não permite! A única certidão possível para pessoas físicas se chama Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União. Estranhamente, emitir não deixa, mas confirmar a autenticidade da certidão exigida pelo edital deixa. Fui duas vezes à Receita Federal e lá ninguém sabe esclarecer esta confusão. Também liguei para a Biblioteca Nacional e o rapaz que responde às questões do edital simplesmente me disse que “isso (a certidão) é só para depois, não há porquê preocupar-se agora”. Também enviei uma mensagem para o endereço de email da bolsa e a resposta foi a mesma. Como disse Drummond, no meio do caminho tinha uma pedra. Não sei não, às vezes acho que caiu um caminhão de brita! Enfim, ânimo e sorte a todos!
pelo que entendi pelo edital, são seis meses para entregar o livro
Eu também fiquei com essa dúvida, mas me parece que é isso mesmo.
O que está me dando dor de cabeça é montar esse projeto. O máximo que consegui escrever foram três páginas.
Escrevo há um bom tempo e nunca escrevi sequer um resumo de um conto.
Sento e escrevo diretamente a história. Vai ver foi por isso que demorei 8 meses pra escrever meu primeiro romance.
Ops, “Confesso que…”
Quem não tem ainda nenhum livro publicado pode concorrer? Confessor que esse “até” me deixou na dúvida. Tentei mandar um e-mail pra eles, mas não me responderam. Alguém sabe me informar se é isto mesmo?
Sim, quem não tem livro publicado pode concorrer
Muito obrigado, Raquel!
Ah, aproveito para dizer que adoro seu blog! Sou assíduo leitor daqui. Parabéns! 🙂
Obrigada! Volte sempre e fique à vontade para dar sugestões 😉
Raquel e todos,
Edital e Anexos aqui (incluindo ficha de inscrição):
http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=2230&nu_pagina=1
Opa, boa, agradeço em nome de todos! Vou linkar no post
Raquel!!! Eu não entendo o item “PRODUTO FINAL DA PROPOSTA A SER DESENVOLVIDA”. O que tenho de entregar na realidade?
Ana, dá uma olhada nos comentários, tem várias sugestões… Desculpe, não entendo muito disso, nunca me inscrevi num projeto do gênero
Gente, alguém teria um link para um ˜modelo de projeto˜?
Algum projeto submetido em uma edicao anterior?
O edital quase nada especifica, sis apenas as divisoes: objetivo, metodologia etc….
Gente, vai para todo mundo aí a dica que o Carlos Schroeder, ganhador da bolsa em outra edição do edital, deu por email: “As respostas não precisam ser acadêmicas e formais, podes responder de maneira coloquial (só cuide com os erros de português) e use referências, pareceristas adoram referências. Tipo, o romance que estou desenvolvendo se assemelha na pesquisa ao que o Fulano da Antuérpia fez no século passado no romance tal… E cite uns autores bacanas também, isso é importante. E dê uma olhada neste link, para não confundir objetivo e justificativa: o primeiro é onde você quer chegar, e o segundo porque você acha que deve fazer isto.”
E uma dica de alguém que já foi da comissão julgadora: “Na minha avaliação pessoal, os projetos, em sua maioria, resultam muito parecidos, impessoais e técnicos, com alguma ou outra coisa que desperta a atenção, o enredo, uma proposta linguística etc. Os avaliadores dão importância ao texto literário que os proponentes mandam como exemplo.”
Repassem para quem está com dúvidas também. Isso é tudo o que posso oferecer para ajudar! Fora isso, há comentários neste post de gente que ganhou a bolsa e que podem ajudar. beijos e suerte a todos!
Danillo, tem uns documentos interessantes sobre a composição dos projetos aqui:
http://www.funarte.gov.br/edital/bolsa-funarte-de-circulacao-literaria/
São de 2010, mas ajudam.
Enviei e-mail. Se não chegar nada até amanhã, na quarta-feira vou tentar ligar pra lá (se é que eles atendem por telefone).
Joia. Me avise! Sinto não poder ajudar mais…
Os anexos (incluindo formulário de inscrição) ainda não estão disponíveis. Alguém conseguiu baixar?
Gente, vocês tentaram entrar em contato com a Biblioteca Nacional? Não acompanhei mais de perto essa história. Não tem no site deles nenhuma informação?
Não consegui os formulários para inscrição.
Ainda está em tempo, não? Acho que, se você entrar no site da Biblioteca Nacional e escrever ou ligar pedindo, eles mandam! Boa sorte!
Raque, li no edital que o prazo para a execução do projeto é de 6 meses (item 12.1) e não 1 ano. E também não vi nada sobre prorrogação. Onde você conseguiu essas informações?
Puxa, agora to no celular, mas procuro e te falo
Fernanda, obrigada por ter compartilhado a sua experiência. São informações que interessam a todos que gostariam de publicar e se perguntam – como?
Nunca tinha visto uma experiência pessoal ser colocada com tanta naturalidade. Sorte para você!
Pingback: Folha de S.Paulo - Blogs - Há limites para a temática literária? | A Biblioteca de Raquel
A Bolsa de Criação Literária, tal como está configurada, leva em consideração criatividade, originalidade, importância… DO PROJETO… mas não considera a qualidade de texto do Proponente, ou seja, desse futuro “autor”. Analfabetos estão cheios de boas ideias, não é preciso ser um bom escritor para realizar um projeto que chame atenção da comissão. Aí é que está o probema.
Será que a comissão não fará essa pesquisa sobre os projetos selecionados? Como os autores têm de ter livros publicados, bastaria dar uma olhada nesses livros para ter uma ideia…
Pelo que entendi do edital, não é necessário ter publicado nada para participar. Existe apenas o limite máximo de 2 livros publicados, mas não um piso.
Quanto à publicação, 3 dos 30 projetos agraciados com a bolsa serão eleitos para publicação.
É verdade, Gabriel, “até dois livros” não significa que tenha de ter algum livro. Não tinha visto essa parte da publicação, gracias!
Acho que tem um equívoco aqui.
É solicitado textos do escritor concorrente (por volta de 10 páginas) junto com o projeto a ser elaborado (outras 10 páginas). Um “analfabeto cheio de boas ideias” não saberia escrever um projeto desse porte.
Projeto em que a comissão de avaliação também terá que verificar a capacidade do autor em completar trabalhos desse porte em seis meses. Ter um bom projeto é uma coisa, dar conta dele é outra. Acho que é aqui que reside o ponto de escolha, além do concorrente ter um bom texto (repito, analisado tanto no projeto, quanto no material literário que deve ser enviado).
Abraços
Sim, sim, pensei isso tb depois! Como não sabia o grau de elaboração do projeto, achei melhor não palpitar 😉
Oi Raquel, e demais leitores.
Eu recebi a bolsa funarte de criação literária em 2010 sem ter um único livro publicado. Na ocasião puderam participar quaisquer escritores, iniciantes ou não, publicado ou não. Eu era o improvável caso de quem nunca tinha escrito um livro na vida. Não sou formada em letras, nem em jornalismo, nem em comunicação social.
Fiquei feliz por ter conseguido esse estímulo. E apoio a política de que a bolsa seja para escritores iniciantes.
Infelizmente eu não consegui ser uma das 5 pessoas contempladas para publicação da obra pela funarte. Claro que, como escritora iniciante, outras pessoas tinham mais experiências em montar um livro de contos como uma unidade.
Passado um ano da entrega do original pra Funarte, ainda estou em voltas com o livro de contos para que eu consiga, de fato, publicar um bom material.
Aos que leem este blog, indico que participem sim do processo de bolsa, independente de qualquer coisa. Em 2010 concorri pelo sudeste, mais de 1500 candidatos para 30 bolsas. Sinal de que é possível.
Boa sorte a todos!
Parabéns, Fernanda. Estava justamente querendo saber de projetos agraciados na última edição. Como funciona essa coisa da publicação pela Funarte, são duas etapas, então? Como é um projeto de livro de contos, vc diz a temática que pretende abordar?
Raquel, eu escrevi um projeto completo, como se fosse um projeto de doutorado (era o único tipo de projeto que eu sabia escrever, pois sou doutora em educação física e sei muito de como montar um projeto pra fapesp, de pesquisa – no caso troquei o pensamento de pesquisa para escrita).
No comentário aqui abaixo vi uma reclamação sobre a qualidade do texto. Acho que isso não procede. Tivemos que enviar 10 páginas de textos escritos. Esse ano vi que subiu entre 15 e 20. então, além do projeto (e só de projeto e justificativa são outras 10 páginas) tem o texto sim.
Alguns meses depois conheci um rapaz que também ganhou a bolsa funarte no ano que eu recebi. Esse rapaz já tem livros publicados e outros prêmios de editais. ele sim, conseguiu a publicação pela funarte, o livro está sendo lançado neste mês, se não me engano.
O processo de publicação, na época que concorri, foi feito depois que todos os agraciados com a bolsa enviaram seus trabalhos finalizados (6 meses depois). Então escolheram 1 livro de cada região do país, totalizando 5 livros para serem publicados.
Eu confesso que meu livro de contos ficou legal, mas sei que estruturalmente ainda tem coisas para serem arrumadas (por isso ainda não publiquei – publiquei outro, que foi premiado na União Brasileira de Escritores), então, por enquanto, acho que esse rapaz que conseguiu ser escolhido na região sudeste, como já tinha outros livros publicados (se não me engano ele foi, anteriormente, finalista do prêmio são paulo para iniciantes) foi uma escolha coerente pela funarte.
Ah sim, o meu projeto de contos foi escrito com uma única temática, ou seja, com todos os contos seguindo uma mesma linha, para dar uma unidade. E foi em cima desse tema escolhido que norteei todas as justificativas. Ao final do projeto, coloquei um conto longo e uns trechos selecionados, já que não era permitido ultrapassar a quantidade de páginas.
Abraços.
Quem é esse finalista do prêmio SP? E receber a bolsa ajuda em conversas com editoras, vc achou?
Por enquanto não posso dizer que minhas conquistas literárias tenham me levado em direção à companhia das letras, ou outra editora top de linha.
Meu livro que foi premiado pela UBE, eu mesma acabei por edita-lo. As editoras devem ter alguns exemplares encadernados. Nunca recebi retorno.
Quanto à Funarte, como eu ainda não finalizei a contento o livro de contos, não o coloquei à prova nas editoras. Estou esperando o retorno de um profissional que contratei para ser “1o leitor”. E depois ainda acho que faltaria um segundo 1o leitor. Tem muito trabalho ainda.
Embora eu não esteja, sinto-me praticamente no mesmo lugar, incógnita. Mas quando eu digo para alguém que recebi a bolsa funarte, elas param para me ouvir com um interesse diferenciado. Consegui espaço para falar sobre minha pouca experiência literária no Festival Raul Pompeia, em Angra dos Reis.
Lá conheci o responsável pela Off Flip, que se interessou pelo material e sugeriu que eu publicasse pelo selo off flip. Eu ainda penso à respeito. Gostaria de tentar uma editora com mais visibilidade. Confesso que nem sei como furar essa parede. Parece grossa.
Bom, de todos aprendizados, o tempo me parece um grande aliado. Saber esperar parece ser importante para quem quer se tornar um escritor.
Vou tentar o proac de publicação esse ano. Ano passado eu fiquei em 5o da lista de espera (quase, né?), mas foi com outro projeto.
Eu posso listar aqui muitas tentativas que não deram certo. Este será o 5o ano que vou tentar o proac, por exemplo.
Acho isso tudo muito fascinante. Todas essas tentativas, todas essas expressões. Todos os levantares. Todos os acreditares.
O rapaz da funarte que lhe falei chama-se Tiago Novaes. Se não me engano ele foi finalista do Prêmio São Paulo para autores estreantes na primeira edição, mas verifique melhor essa informação.
Abraços.
Fernanda, tudo bom? Sugiro que você envie seu livro premiado com a bolsa para a Editora Patuá. Eles apostam em autores novos e de grande qualidade.
Boa sorte!
Um abraço
oi fernanda, como vc montou o projeto que eles exigem…como se da isso?
(nada a ver com o assunto, embora o post seja bem interessante.)
raquel, o blog será somente pra assinantes?
ouvi um boatinho aí, distorcido.
Aberto! O resto já está no sistema de paywall
Coisas que não entendo:
– por que excluem-se os escritores que já publicaram, sem ajuda nenhuma, sem bolsa nenhuma, só mesmo com esforço próprio, mais de dois livros, mas não se excluem os que já publicaram apenas um ou dois com bolsas, subsídios, etc… ?
– por que o critério para conceder bolsas não é a produção anterior de quem já provou que faz um trabalho sério?
Também não consegui encontrar os anexos, nem pela busca na página do Diário Oficial tampouco no site da Biblioteca Nacional, conforme indicado no edital. Agradeço por compartilhar aqui a notícia, e as suas repercussões tanto positivas quanto negativas. Em muitos aspectos concordo com Ademir Assunção. Abraços.
Oi, Vera, também não consegui parar para olhar no DO, mas amanhã haverá um lançamento oficial pela Biblioteca Nacional e pela Funarte, então eles devem divulgar todos os detalhes.
Muito obrigada, Raquel Cozer.
se o autor é iniciante em uma área (romance), mas já publicou títulos em outra (poesia), há algum impedimento?
Entendi que mais que dois livros publicados, seja de que área (romance, poesia etc), elimina o candidato… Mas livros inteiros, não nome em coletâneas
Não encontrei os anexos para imprimir os formulários.
Oi, Francisco. Estou no celular agora, posso linkar depois, mas, se vc entrar via Google na página do Diário Oficial e fizer uma busca por “criação literária”, você encontra. Os arquivos do Diário Oficial estão todos disponíveis na internet. Assim que parar num PC linko as páginas específicas no post, anyway
Oi Raquel, tudo bem?
Procurei pelos formulários no site do Diário Oficial, como vc recomendou, mas não os achei de jeito nenhum.
Você poderia, por favor, postar o link de onde vc achou esses formulários?
Muito obrigado
Acho que deve entrar a qualquer momento (se já não está, mas do celular não consigo checar) no site da Biblioteca Nacional, http://www.bn.br
Em vez de ler Antonio Grassi, li Antonio Gramsci. Parece piada, mas aconteceu. Hahahahaha O cérebro faz cada coisa…
Hahah. Eu poderia ter escrito isso, tb. Já escrevi Da Reportagem Legal em vez de Da Reportagem Local numa assinatura antiga da Folha…
Já vou comprar uma vela de sete dias e encomendar trabalho com Pai Bruno.
Boa sorte a todos!
Suerte pra ti!
Em reunião feita no ano passado com representantes do Colegiado Setorial de Literatura, Livro e Leitura, FBN e Funarte, foi acordado que a Funarte lançaria os editais no começo deste ano. Não rolou.
Como representante da região Norte, pedi que houvesse mais bolsas para a nossa região. Também não rolou e ainda baixaram o total.
Sim, eu dei notas sobre o atraso na coluna… O Grassi tinha falado pra mim que sairiam ainda em março, depois foi adiando. Sobre mais bolsas para o Norte, imagino que tenha sido cada região tentando mais bolsas, não?
Como se inscrever nos editais???
Tá tudo descrito no link, Fabio! Os de criação ficam depois dos de circulação
Raquel, veja isso:
1.1.4. Entende-se por iniciante o escritor que possua até 2 (dois) títulos de autoria principal publicados com ISBN.
Autoria principal não vale para coletâneas, certo?
Sim, sim, eu falo isso no post =)