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Raquel Cozer

Perfil Raquel Cozer é jornalista especializada na cobertura de livros

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E-readers mais baratos num futuro perto de você

Por Raquel Cozer
11/09/12 18:25

Quando a Amazon ainda acreditava que chegaria ao Brasil neste ano, foi noticiada sua meta de vender o Kindle por aqui a R$ 199. O modelo mais barato disponível para compra em território nacional hoje, com todas as taxas, sai por quase R$ 440.

No Painel das Letras, comentei que o valor mais baixo dependeria da aprovação do Projeto de Lei 114/10, que defende estender a isenção fiscal dos livros tradicionais aos e-books e aos e-readers. O projeto do senador licenciado Acir Gurgacz (PDT-RO) estava parado na Comissão de Educação do Senado fazia seis meses.

Demorou, mas, na tarde desta terça-feira (11), a comissão aprovou o projeto por unanimidade. Ele agora segue para a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e para votação no plenário antes de chegar à presidente.

A curiosidade, para quem duvida que a desoneração da importação dos aparelhos vire realidade com tantas comissões pelo caminho: segundo a assessoria do autor do projeto, durante o debate comentou-se que “setores do governo são contrários ao projeto, uma vez que já estaria sendo concluído no Poder Executivo decreto presidencial que trata do assunto“. 

Ou seja, de um jeito ou de outro os e-readers devem ficar mais baratos num futuro, com sorte, próximo.

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Comentários

  1. Andre comentou em 12/09/12 at 10:29

    Acho que vc é muito sonhadora, pois qualquer eletrônico no Brasil é caro. Isso inclui produtos de informática.

    O governo e os lojistas fazem questão de aumentar o lucro. Um exemplo são os HDDs que após as inundações na Tailândia, tiveram o preço aumentado em todo o mundo. Hoje, nos EUA, o preço voltou ao normal. Mas aqui no Brasil, adivinha? Nada mudou, e provavelmente não vai.
    Tudo isso porque brasileiros são um povo muito ingênuo. Eles aceitam qualquer valor, então não há motivo pra baixar preço.

    • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 12:31

      André, acontece que quem vai estipular esse preço se caírem as taxas não é o Brasil, é a Amazon, que em todos os países onde atua pratica preços baixos. E eles precisam fazer isso especialmente no Brasil para alimentar o mercado de livros digitais, pois sem a disseminação que eles esperam dos e-readers os e-books nunca vão deslanchar. Não sou sonhadora, sou informada (mas você também pode se informar fazendo essa pesquisa sobre a Amazon nos outros países).

  2. Raul comentou em 12/09/12 at 8:41

    Espero que os tablets não entrem nesta lei da imunidade. Já que as fabricantes tem políticas de preços muito abusivas independente dos impostos. O governo tem é que desonerar o que traz algum benefício a população ou é produzido por aqui, não o luxo e o consumo irresponsável.

    • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 9:27

      Chamar tecnologia de “luxo e consumo irresponsável” é bobagem. Essa decisão pode baratear e ampliar o acesso aos livros no Brasil. Inclusive porque a chegada de uma empresa estrangeira vai obrigar as empresas brasileiras a praticarem preços mais baixos (um e-reader produzido no Brasil hoje não sai por menos de R$ 700).

  3. pedro comentou em 11/09/12 at 19:38

    Nada mais justo. A Constituição já torna imune de tributo livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Só que a Constituição é de 1988 e não existia essa tecnologia. Acredito que tabletes também deveriam ser imunes a tributação. Não existia internet na época e a lógica da imunidade é a mesma para os livros e jornais. Concorda ?

    • Raquel Cozer comentou em 11/09/12 at 20:16

      Concordo! É esse o argumento do projeto, Pedro. E também que o livro digital diz respeito tanto ao conteúdo (e-book) quanto a forma (e-reader)

      • t. comentou em 11/09/12 at 22:43

        já imaginou um kindle a 199 reais? que maravilha!

        aí só comprar um livro virtual pela pechincha de 39,99, já que o formato físico deste custa 54. |P

        • Raquel Cozer comentou em 11/09/12 at 23:25

          😉

          • Raul comentou em 12/09/12 at 8:37

            Vc chama isso de pechincha?
            Os livros impressos são imunes e mesmo assim são muitíssimo caros nos Brasil. Então tê-los como parâmetro de comparação é continuar caindo no erro.
            Os livros nos EUA são baratos e e-books na Amazon então, a idéia é se vender muito para ganhar bem, ao contrario da Saraiva e cia.

          • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 9:22

            Eu chamei de pechincha? Só disse que ficarão mais baratos.

            E livros seriam mais caros ainda se não fossem desonerados. Se você acompanhasse alguma coisa desse mercado, saberia que o preço do livro vem caindo ano a ano desde a desoneração. É caro ainda? É. E imagino que ainda dê para reduzir um pouco mais. Mas comparar com países como os EUA, cujas tiragens iniciais são pelo menos dez vezes maiores que no Brasil (quanto maior a margem de venda, mais baixo pode ser o preço), seria superficial.

          • t. comentou em 12/09/12 at 11:41

            fui eu que falei de pechincha. mas estava sendo irônico!

          • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 12:34

            Ah, não tinha visto a quem ele estava respondendo, t. Mas eu acho 199 um preço razoável para o que é o Kindle. Claro que não equivale aos 69 dólares que custa nos EUA, mas tudo no Brasil é mais caro, de roupa a comida…

          • t. comentou em 12/09/12 at 18:35

            199 reais um aparelho desse no brasil? acho que pro padrão de preço brasileiro, é quase de graça.

            (obviamente não estou falando que 199 reais é pouco dinheiro etc., antes que comentem que. melhor garantir, né, raquel? ahaha)

          • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 20:32

            Hahaha, é =)

      • Thigo comentou em 12/09/12 at 1:08

        Isonomia para e-readers acho correto. Para tablets, não. Estes aparelhos devem ser classificados na mesma faixa tributária dos computadores.

        Além disso, deveria ter uma imunidade maior para e-readers produzidos no Brasil.

        • Raquel Cozer comentou em 12/09/12 at 9:24

          Mas estamos falando mesmo só da importação de e-readers, até onde entendi. Tablets tiveram a produção aqui desonerada em 2011 (quando a Foxconn se instalou aqui).

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