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Raquel Cozer

Perfil Raquel Cozer é jornalista especializada na cobertura de livros

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Painel das Letras: A volta da Desiderata

Por Folha
02/02/13 03:00

Criada em 2003 como editora de humor e quadrinhos, com nomes como Millôr Fernandes e Allan Sieber, e comprada em 2008 pela Ediouro, a Desiderata não tem títulos publicados desde 2010. O último foi a HQ “Os Sertões: A Luta”, boa adaptação da obra de Euclydes da Cunha por Carlos Ferreira e Rodrigo Rosa.

A diretora editorial Leila Name diz que a marca não foi extinta. Mas, agora, será uma coleção do selo Nova Fronteira. E o foco será todo nas adaptações literárias, que vendem bem para o governo —ou seja, nada de roteiro original. Na Flip, em julho, devem sair adaptações de três obras de Guimarães Rosa, por Thais dos Anjos. Uma delas será “A Terceira Margem do Rio”, já comprada para distribuição em bibliotecas públicas escolares.

O coletivo da vodca
A vodca Absolut convidou David Quiles Guilló, editor da revista espanhola “Rojo”, a produzir algum material que revelasse tendências culturais, e Guilló escolheu uma série com autores brasileiros. “Absolut 2140” terá quatro livros, com episódios escritos por 20 autores, sob edição de Joca Reiners Terron.

A história se passa na São Paulo de 2140, após uma hecatombe tecnológica que obriga o povo a aprender a se comunicar à moda antiga: basicamente, voltar a falar, ler e escrever. Foram convidados, entre outros, Santiago Nazarian, Miguel Del Castillo, Ana Paula Maia, Paulo Scott e André Sant’Anna. A Absolut estuda lançar a série na Flip, além de editá-la em inglês.

 

HQ Amy Winehouse abre a série “O Clube dos 27”, sobre músicos que não passaram da fatídica idade, como Jim Morrison e Kurt Cobain. Sai em março pela Conrad, assinado pelo trio Goffette, Eudeline e Fernandez

Visita 1 O irlandês John Banville deve vir à Flip. Vai ter editora de sobra comemorando: seu premiado romance “O Mar” (Man Booker Prize 2005) saiu pela Nova Fronteira. O mais recente, “Ancient Light”, está programado para junho pela Globo. Antes, a Rocco publica “O Cisne de Prata”, policial assinado sob o pseudônimo Benjamin Black.

Visita 2 Francine Prose, boa romancista e autora de “Anne Frank: A História do Diário que Comoveu o Mundo” (Zahar), é mais uma presença confirmada na Bienal do Livro Rio. Nicholas Sparks e James C. Hunter, entre outros, já foram anunciados.

Efeito Nobel 1 Não vai mais faltar Mo Yan nas livrarias. A Companhia das Letras acaba de adquirir dois importantes romances do autor, que não tinha editora no país até ganhar o Nobel, em 2012.

Efeito Nobel 2 “Frog”, o mais recente, aborda os efeitos da política de filho único na China. O outro, “Red Sorghum” (1987), sobre a invasão da China pelo Japão nos anos 30, originou o longa homônimo de Zhang Yimou.

Efeito Nobel 3 A editora espera publicar ambos em 2014. Antes, ainda este ano, a Cosac Naify publica a tradução de “Change”,  do chinês, por Amilton Reis.

Digital 1 Assídua entre os mais vendidos da loja nacional da Amazon, com e-books a preços baixos e uma infinidade de promoções, a independente KBR vendeu, em menos de dois meses, 4.143 exemplares de seus 98 títulos, segundo a editora Noga Sklar. Os recordistas são “Paris para Principiantes”, de Paulo de Faria Pinho, com 653 e-books vendidos até quinta-feira, e “O Rabino e o Psicanalista”, de Rosane Chonchol, com 527.

Digital 2 Já “Nelson Rodrigues por Ele Mesmo”, de Sonia Rodrigues, vendeu 120 cópias pela KBR. Filha de Nelson, Sonia disse à Folha em dezembro que das boas vendas do livro depende a vinda à tona de inéditos do autor.

Digital 3 E a Objetiva lança em breve seu primeiro título exclusivamente digital fora do selo Foglio, que só publica textos curtos. “Diários da Síria”, do franco-americano Jonathan Littell, de 178 páginas, custará R$ 9,90.

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Comentários

  1. carnosine eye drops comentou em 09/02/13 at 19:02

    O surpreendente resultado, anunciado pela editora como uma “autobiografia póstuma”, pode ser também interpretado como mais uma de suas “Confissões” – título de sua coluna diária publicada no jornal O Globo, entre 1967 e 1980. Se em alguns momentos Nelson soa machista e ultrapassado, em outros está ainda mais atual e contundente.

  2. Baiana Flambada comentou em 07/02/13 at 14:27

    Ei, Raq. Passa seu e-mail, vou te mandar um belo conto. ;*

  3. Urariano Mota comentou em 03/02/13 at 9:00

    “E o foco será todo nas adaptações literárias, que vendem bem para o governo —ou seja, nada de roteiro original”.
    Raquel, isso não é bom. Para ser bem cauteloso na frase, é o mesmo que tratar jovens como incapazes. “Para ser mais claro, enfim, pense-se nas obras recontadas, como o Dom Quixote, que mais de uma boa intenção achou por bem recontar em livrinho não faz muito tempo. Todo jovem, toda criança que ler esse resumo pensará que conhece o Dom Quixote”. Com o pedido de perdão por esta caradura,
    http://boitempoeditorial.wordpress.com/category/colunas/urariano-mota/

    • Bruce Torres comentou em 04/02/13 at 10:00

      Se souber fazer direito, vai é atiçar a curiosidade do leitor para conhecer a obra original. Pode ser que ele ainda prefira a adaptação, mas aí seria uma questão de gosto.

  4. Henry Alfred Bugalho comentou em 03/02/13 at 8:55

    Eu já havia visto alguns dos títulos desta KBR entre os mais vendidos, mas não conhecia esta editora independente.

    Agora, porque alguém trocaria o serviço de autopublicação da Kindle (que pode pagar até 70% de royalties no Kindle Select Program) por uma editora independente que lhe pagará 25% do preço de capa, isto eu não entendo.

    Agora, concordo parcialmente com o César, com tantos novos autores bons de ficção científica despontando no Brasil, acho que a Absolut optou por um “safe (but not that safe) bet”.
    Aparentemente, é mais simples correr os riscos com alguns escritores mais cultuados, do que com aqueles desconhecidos mas que sabem como trabalhar com o gênero.

  5. césar jacques comentou em 02/02/13 at 12:56

    Ler a tal “ficção científica” 2140 (uma Fahreinheit 451 dos pobres), mais que provável, quase uma certeza, vai dar um porre maior que um de vodka (escrevo assim porque recuso-me a trocar o K por C. Pior ainda fazem com Kaiser, escrevendo com C e acentuando o A – coisa horrorosa). E uma ressaca pior ainda. Uma REÇAKA assim = nome de um antigo bar aqui em Floripa).

    • Raquel Cozer comentou em 02/02/13 at 15:32

      Criticar antes de ler não vale! Senta no cantinho e pensa no que vc fez! 😉

      • Baiana Flambada comentou em 07/02/13 at 14:36

        É isso mesmo!

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