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Raquel Cozer

Perfil Raquel Cozer é jornalista especializada na cobertura de livros

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Tag Archives: instituto moreira salles

Painel das Letras: Festa para a poesia

Por Folha
23/03/13 03:00

OBS: Cometi o erro mais idiota na coluna: no texto de abertura, o valor para captação na Rouanet do Festival de Poesia de Curitiba é de R$ 539 mil, não R$ 539 milhões, como escrevi no impresso, um valor que não faz o menor sentido para um evento literário. Sabia que era uma coisa e escrevi outra –nossa senhora dos atos falhos saberá explicar. Já avisei o jornal do erro e corrigi no texto abaixo. Peço desculpas aos organizadores. 

***

Um evento anual representativo para a poesia como o Festival de Teatro de Curitiba é para a dramaturgia no país. Eis o plano ambicioso da produtora Abaporu, que teve autorizada a captação de R$ 539 mil via Rouanet. A primeira edição do Festival de Poesia de Curitiba está prevista para outubro, com sete dias de eventos pela cidade.

Planejam-se debates, leituras, shows, performances em faculdades, “saraokês” (mistura de sarau com karaokê) em bares e declamações de poetas populares nas ruas. “A ideia é não fazer um negócio chato”, resume o poeta e curador Sergio Conti. Alice Ruiz cuidará dos debates, para os quais vêm sendo sondados nomes como Arnaldo Antunes, Mário Bortolotto e Chacal. Falta patrocinador, mas está apalavrado o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, importante agente cultural da cidade.

Festa para a poesia 2
Poeta maior de Curitiba e marido por 19 anos de Alice Ruiz, Paulo Leminski (1944-1989) não será homenageado no festival neste ano. Se o evento emplacar, ele será lembrado na edição de 2014, quando completaria 70 anos.

Mas a voz do povo já o celebra: primeirão nas recentes listas de mais vendidos da Livraria Cultura e da Martins Fontes, Leminski faz raríssima aparição poética na atual lista de mais vendidos da Folha, em nono lugar em ficção.

Seu “Toda Poesia”, lançado há três semanas pela Companhia das Letras, já teve 15 mil cópias impressas.
E “Arnaldo Antunes Lê Paulo Leminski”, que a produtora Mínimas fez a pedido da editora, teve 18 mil visualizações no YouTube, ante média de 600/mês de outros vídeos da Companhia.

FOTOGRAFIA O Instituto Moreira Salles lança em julho “A Vida em Movimento”, coedição com a Éditions Hazan, com imagens de Jacques Henri Lartigue (1894-1986); elas estarão em mostra no IMS-RJ, em junho

Crônicas A produtora Mínimas já preparou seu segundo “booktrailer” para a Companhia das Letras, baseado em “O Amor Acaba”, de Paulo Mendes Campos. Foi filmado com livreiros de São Paulo como figurantes e deve estrear nos próximos dias.

Repaginada O escritor Antonio Xerxenesky deixou o Instituto Moreira Salles rumo à Cosac Naify, onde assume o cargo de editor do site. Será responsável por levar novos colunistas e colaboradores ao blog da editora.

Cadê? Pedro Cezar (“Só Dez por Cento É Mentira: Manoel de Barros”) teve o projeto do documentário “Tudo Vai Ficar da Cor que Você Quiser” —sobre o escritor Rodrigo de Souza Leão, com roteiro e direção de Letícia Simões e Ramon Mello— selecionado em julho por edital da Secretaria de Estado de Cultura do Rio. Passados oito meses, não veio a verba de R$ 197 mil. A secretaria diz que deve sair nos próximos dias.

Leva Três obras do crítico Luiz Costa Lima devem sair neste ano pela EdUFSC.

Leva 2 “Mímesis: Desafio ao Pensamento”, do crítico, terá nova edição preparada por Sérgio Alcides, que também organiza para a editora da Universidade Federal de Santa Catarina um volume com “Dispersa Demanda: Ensaios sobre Literatura e Teoria” e “Pensando nos Trópicos”.

Matadores A DarkSide Books lança em junho “Serial Killers: Anatomia do Mal”, de Harold Schechter, que analisa matadores e sua ligação com a cultura. Está lá, por exemplo, Ed Gein, inspiração para Norman Bates (“Psicose”) e Hannibal Lecter (“O Silêncio dos Inocentes”).

Fantasia Carolina Munhoz, 24, já teve mais de 20 mil cópias de “A Fada” e “O Inverno das Fadas”, ambos do ano passado, vendidos pelo selo Fantasy, da Casa da Palavra. No próximo semestre, ela lança “Feérica”.

Inéditos A LeYa Brasil quer bombar o 5º Prêmio LeYa, em abril. O concurso, que paga o equivalente a R$ 256 mil, nunca pegou do lado de cá do oceano. Em Portugal, quem ganha vira best-seller.

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Painel das Letras: Inéditos de Bataille

Por Folha
16/02/13 03:00

A filosofia de Georges Bataille (1897-1962) se funde com seu próprio “desejo de arder intensamente”, segundo o tradutor Fernando Scheibe, nos texto inéditos em português que a Autêntica incluirá em sua edição de “O Erotismo”, prevista para abril.

Fora de catálogo há quase uma década, o volume sairá agora com um “Dossiê O Erotismo”, do qual faz parte esse registro pessoal do autor sobre o tema do livro.

Terá também a transcrição de um debate, de 1957, em que figuras como André Breton, André Masson, Hans Bellmer e Jean Wahl explicitam divergências em relação às ideias do autor, acusado de machista, entre outras coisas. Em março, a editora publica “A Parte Maldita”, na tradução de Júlio Castañon Guimarães.

 Os últimos dias de Lucian

O pintor britânico Lucian Freud (1922-2011) proibiu, em seus últimos anos, a publicação de duas biografias que já havia autorizado. Simplesmente mudou de ideia.

Mas o neto do criador da psicanálise não só manteve a autorização ao jornalista Geordie Greig como aceitou que o encontrasse por dez anos no Clark’s, em Notting Hill, onde recebia amigos e fazia quase todas as refeições.

Greig publicou várias reportagens sobre Lucian. Após a morte do pintor, começou a organizar o material, juntando com entrevistas com amigos, amantes e até alguns filhos (ele teve 13 —ou mais). A biografia resultante, prevista para outubro na Inglaterra, acaba de ter os direitos adquiridos pela Record. Deve ser lançada em 2014.

Serrote A 13ª edição da revista do IMS, nas livrarias em março, reproduzirá 12 capas de livros (imagem acima) elaboradas pelo austríaco Eugênio Hirsch (1923-2001), que criou mais de 380 delas para a Civilização Brasileira

Concurso E a 13ª “Serrote” também lançará a segunda edição do concurso de ensaísmo da publicação quadrimestral —o texto vencedor será publicado na revista. Em 2011, foram 187 inscritos.

Essas mulheres Ivone Gebara, condenada pelo Vaticano por criticar a rigidez de sua doutrina, e Amelinha e Criméia, responsáveis pela condenação do torturador Coronel Brilhante Ustra, estão entre as sete militantes investigadas em “A Aventura de Contar-se”, previsto para agosto. A historiadora Margareth Rago acaba de entregar os originais à Editora da Unicamp.

Fantasia A Bertrand Brasil adquiriu os direitos da obra adulta e juvenil de
Terry Pratchett, britânico de humor corrosivo, conhecido pela série “Discworld”. Em junho, sai o adulto “Pequenos Deuses”. No fim do ano, o primeiro infantil, “A Hat of Full of Sky”. O autor sofre de Alzheimer, drama que conta no documentário “Choosing to Die” (2011), inédito no Brasil.

Pra fora Duas HQs, “Bando de Dois”, de Danilo Beyruth, e “Oeste Vermelho”, de Marcelo Costa e Magno Costa, terão traduções bancadas pela Biblioteca Nacional. Sairão na Argentina pela Editora Municipal do Rosário. A única tradução de HQ aprovada antes no programa foi a de “Cachalote”, de Daniel Galera e Rafael Coutinho, para a França.

Top A Geração Editorial adquiriu por R$ 50 mil os direitos da trilogia “The Redemption of Callie & Kayden”, de Jessica Sorensen, autopublicação que frequenta os mais vendidos nos EUA há dois meses, com mais de 200 mil e-books vendidos. O primeiro volume sai neste ano, junto com o primeiro de outra trilogia da autora, “The Forever of Ellen & Micha”.

Vitória Apparício Torelly, o Barão de Itararé, é até mais querido do que imaginou a Casa da Palavra. Lançada com 3.000 cópias em dezembro, a biografia “Entre sem Bater”, de Cláudio Figueiredo, já está em reimpressão

 

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Painel das Letras: Um teatro para Hilda

Por Folha
27/10/12 03:00

O Instituto Hilda Hilst quer inaugurar no começo de 2013 um teatro de arena, com capacidade para até 200 pessoas, num terraço da Casa do Sol, onde morava a escritora. A meta é que receba principalmente montagens da obra de Hilda, mas que também supra uma lacuna de casas de teatro na região de Campinas.

Em outras ocasiões, para reformulação do site e digitalização do acervo, o instituto recorreu à Lei Rouanet, mas a dificuldade para conseguir patrocinadores o levou desta vez a tentar arrecadar os R$ 62 mil do projeto via crowdfunding, o financiamento coletivo pela web. A partir de 7/11, em site a ser divulgado, serão aceitas cotas de R$ 7 a R$ 5.000.

Dependendo do valor, o investidor levará mimos que vão de pôsteres a estadias de duas semanas na casa onde Hilda viveu.

E uma casa para Mo Yan

A Cosac Naify saiu na frente na disputa pela publicação no Brasil um título de Mo Yan, Nobel de Literatura deste ano. Fechou ontem com a agência Pierre Astier a compra de “Change”, título de em que o autor, inédito por aqui e visto como alinhado ao governo chinês, encarna as mudanças políticas e sociais de seu país nas últimas décadas.

O livro é um dos poucos do chinês a não serem geridos pela agência Wylie, que desde o anúncio do Nobel vem batendo de frente com a agente Sandra Dijkstra –que diz representar Mo Yan “desde o começo”. A Cosac agora busca um tradutor do chinês, o que é sempre um desafio no Brasil. Procurada anos atrás pela Wylie, a Estação Liberdade disse ter desistido de Mo Yan, antes de fechar contrato, por não conseguir tradutor.

Arte Recém-aberta no Instituto Moreira Salles do Rio, a mostra “William Kentridge: Fortuna” (foto acima) terá seu catálogo editado em inglês em parceria com a Thames & Hudson, resultado de conversas iniciadas na Feira de Frankfurt.

Exportação 1 A previsão do Brazilian Publishers, projeto que incentiva editoras brasileiras a venderem direitos autorais e livros impressos para outros países, é de que em um ano chegue a US$ 500 mil o total das negociações iniciadas na última Feira de Frankfurt.

Exportação 2 O valor estimado está muito acima dos US$ 150 mil esperados antes do início da feira, apesar de ser baixo para padrões internacionais —só a trilogia “Cinquenta Tons”, como se sabe, foi comprada pela Intrínseca por US$ 780 mil. O Brazilian Publishers contabiliza números de cerca de 30 editoras.

É ou não é  Com a notícia de que o jurado “C” do Jabuti, Rodrigo Gurgel, se apresenta como “editor associado” da LeYa, vínculo que o impediria de integrar o júri, a editora apressou-se em esclarecer: Gurgel fez só “leituras críticas de originais”, segundo a casa, e “nenhum dos dez originais que leu foi publicado”. Pois é, ninguém pode dizer que Gurgel não seja rigoroso…

A menina Mogli 1 É mirabolante a história real de “The Girl with no Name”, de Marina Chapman e Lynne Barrett-Lee, que a Record acaba de comprar.

A menina Mogli 2 Sequestrada na Colômbia aos cinco anos, em 1954, Marina foi criada por uma família de macacos na floresta até descoberta… não por salvadores, mas por caçadores, que a venderam como escrava a um casal de exploradores sexuais, antes de ela fugir e passar três anos como menina de rua. E isso era só o começo.

Ainda não A se considerar as primeiras bolsas aprovadas no programa de apoio à publicação de brasileiros em países lusófonos, da Fundação Biblioteca Nacional, autores nacionais na ativa ainda não são o maior foco de editoras portuguesas. Dos dez livros listados no “Diário Oficial” de ontem, só dois são de um autor vivo, Dalton Trevisan. Os outros são de Clarice Lispector, Francisca da Silva, Raimundo Correia, Drummond e João Antônio.

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